O violino de Yehudi Menuhin
- Eliseu Francisco
- 15 de mai. de 2016
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15 de maio de 2016 | Eliseu Francisco

Há pessoas que consideram não ter nenhuma inclinação natural para musica (talento/aptidão). Todos temos talentos musicais, deixar o tempo passar sem experimentar a alegria de comunicar-se através dela é um erro. Para encontrar alguém com “cérebro musical” basta olhar para qualquer bebe, mesmo antes de adquirir a linguagem, eles manifestam com notável capacidade de reagir a musica.
Testes revelaram que os bebês conseguem diferenciar entre dois tons musicais próximos tão bem quanto os adultos. Assim como percebem também mudanças no tempo, a velocidade e no ritmo em que a musica é tocada. E reconhecem uma melodia quando tocada em tons diferentes. Enfatizando esses estudos, Sandra Trehub, da Universidade de Toronto, descobriu que bebês de apenas dois a seis meses de idade preferem sons harmônicos aos dissonantes. O aprendizado musical parece começar até mais cedo, entretanto no útero – Norman M. Weinbeirger (Scientific American Brasil).
Também Howard Gardner (1995) defende a ideia que o individuo possui inteligência musical, caracterizado pela habilidade para reconhecer sons e ritmos, gostos em cantar ou tocar um instrumento musical. Gardner destaca ainda que as inteligências sejam partes da herança genética humana, todos se manifestam em algum grau em todas as crianças independentes da educação ou apoio cultural.
Assim, todo ser humano possui certa capacidade essencial em todas as inteligências, mas mesmo que um individuo possua grande potencial biológico para determinada habilidade, ele precisa de oportunidades para explorar e desenvolve-la, como no caso de: Yehudi Menuhin “grande virtuoso” do violino durante o século xx.
Aos três anos de idade ele viu a orquestra de São Francisco, ao escutar o som do violino de Louis Persinger ficou tão fascinado que insistiu em ganhar um violino em seu aniversario e em ter Louis Persinger como seu professor, conseguindo ambos. Em 1924, aos sete anos de idade, faz sua primeira apresentação em publico; em 1935 faz apresentação em diversos continentes, passando por Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e países europeus. Seu triunfo é imortalizado nos corações onde a musica de Menuhin canta e soa ainda muito tempo depois das cordas de seu Stradivarius terem cessado de vibrar, pois neles permanece a exaltação dos “grandes”.
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